domingo, 27 de abril de 2014

Policiais e Bombeiros de Goiás avançam. Brasília vai ficando para trás.

Enquanto aqui em Brasília o tempo vai passando e nosso projeto de reestruturação não sai das salas de comissão, a nossa co-irmã goiana aguarda ansiosamente a aprovação de seu plano de carreira que já está sendo comemorado pelas categorias de policiais e bombeiros. Muito em breve, a caminhar como está, estaremos no rol das polícias militares mais mal remunerada do Brasil.

A Seção de ontem da Assembléia Legislativa de Goiás, dia 24, foi adiada para o dia 28, segunda-feira, em caráter extraordinário devido a morte do pai do deputado Valcenôr Braz.
Após quinze dias de muitas negociações junto aos deputados estaduais e ao governo do Estado foi aprovado nesta quarta-feira, 23/04, na Comissão Mista e no plenário da Assembleia Legislativa, em primeira votação, o projeto de aumento aos ativos, inativos e pensionistas da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado de Goiás. E graças a um intenso trabalho da Associação dos Cabos e Soldados e dos Subtenentes e Sargentos o aumento não estará vinculado à receita líquida do Estado, como foi sugerido pelo governo.

De acordo com o presidente da Associação dos Cabos e Soldados, sargento Gilberto Cândido de Lima, a desvinculação foi possível graças a uma emenda do líder do governo, deputado Fábio de Souza (PSDB) que o tempo todo defendeu o aumento e as mudanças no projeto do Executivo. Dessa forma os reajustes aos militares e bombeiros vão ser pagos durante os próximos quatro anos. Agora no final de 2014 o aumento será de 18,5% e em 2015, 2016 e 2017 serão pagos 12,33%, a cada ano. Nesta quinta-feira, 24/04, o projeto volta a ser apreciado em plenário e tudo indica que será aprovado e encaminhado para sansão pelo governador Marconi Perillo.

O sargento Gilberto Cândido de Lima ressalta o esforço e o empenho da Associação dos Cabos e Soldados e da Associação dos Subtenentes e Sargentos pela aprovação do projeto, tão importante para os policiais e bombeiros goianos. Há mais de um ano as duas entidades militares negociavam com o governo do Estado a correção nos soldos. Uma luta que começou ainda com o então presidente da ASSEGO, Maxuelo Braz de Paula, e que foi continuada pelo hoje presidente da entidade subtenente Luiz Cláudio Coelho de Jesus. A conquista desse benefício representa mais uma vez o esforço e credibilidade das associações e de seus líderes na defesa dos interesses de seus associados e dos demais militares ativos, inativos e pensionistas da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Goiás.

O reajuste é um anseio antigo na Polícia Militar e Bombeiro Militar, por isso a ACS e a ASSEGO nunca deixaram de lutar pelo mesmo. Sem falar que se tratava de uma promessa de campanha do atual governo. Para o presidente da ACS, Gilberto Cândido de Lima, essa nova forma de fixação dos vencimentos na corporação vai promover justiça no soldo especialmente dos Praças que com as promoções, terão melhores salários e ascensão na carreira militar. “Estamos muito felizes por mais esse importante benefício aos nossos associados. Além de outras conquistas sabemos que o melhor para todos é mais dinheiro no bolso e a garantia assegurada em lei que o reajuste será pago independente de governo” finaliza Gilberto.

O presidente da ACS aproveitou também para agradecer aos associados que sempre acreditaram e lutaram por melhorias salariais e das condições de trabalho do militares goianos. Ele lembrou, após a votação do projeto, que mais uma vez a Associação dos Cabos e Soldados saiu na frente e convocou aqueles que desconfiavam do trabalho da entidade a entrar na luta por mais benefícios, como o Regime Próprio de Previdência dos Militares (RPPM), outra bandeira de luta que a ACS e ASSEGO vão encampar para conseguir aprovação ainda este ano.

Com informações da Assessoria de Imprensa da ACS

Fale com o jornalista Ednei Bomfim,

Policial Militar é baleado durante assalto no bairro de Itapuã

Ele sofreu fratura exposta e está internado no HGE
Da Redação (redacao@correio24horas.com.br
Um policial militar foi baleado durante um assalto na madrugada deste domingo (27) em Itapuã, segundo informações da corporação. Alcimar de Oliveira Capinam Campos, 34 anos, foi abordado por homens armados por volta das 2h da manhã. Ele foi atingido nas pernas e no braço. 
O PM foi baleado na Alameda das Roseiras, no KM 17. Segundo a PM, logo ao ser atingido ele foi socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde passou por cirurgia e continua internado em estado estável. Ele sofreu uma fratura exposta, informa ainda a PM.
O policial é lotado na 23ª Companhia Independente de Polícia Militar e teve a arma roubada.
A polícia ainda investiga quem são os dois ladrões que abordaram o PM. Policiais da 15ª CIPM socorreram o colega baleado. O caso deve ser investigado pela 12ª Delegacia (Itapuã).

ATENÇÃO PETO 70:COMENTÁRIO DESESPERADO DE UMA INTERNAUTA DA ZONA NORTE DE ILHÉUS

POLICIA INVESTIGA AQUI NA PRAIA DO NORTE DO 
LADO DA VENDA DE DONA
 MARIA TEM UMA BOCA DE FUMO QUEM VENDE 
DROGA É SAULO MARQUES E
 DANIELE UMA SAPATA TEM UNS CARAS ESTRANHO
S ANDANDO AQUÍ COM ELES  SOU MORADOR AQUÍ
 E TENHO MEDO. 

ASSALTANTE BURRO BÉ PRESO PELA POLÍCIA MILITAR APÓS PRATICAR VÁRIOS ASSALTOS NA SOARES LOPES EM ILHÉUS

Se você foi vitima de Burro Bé,que é comparsa dos filhos de Mocotó do Alto da Piedade, procure a Delegacia de Furtos e Roubos de Ilhéus.
Por: Ednei Bomfim.

Traficantes de drogas presos pela Polícia Militar

Fotos: Nas Malhas da Lei
Fotos: Nas Malhas da Lei
Na tarde da última sexta feira (25/04), a Polícia Militar prendeu em flagrante três elementos na Orla de Valença.
 Segundo informações da Polícia Militar, os elementos de prenomes Bruno (Cabeção), Danilo e Ivan estavam em atitude suspeita e ao serem abordados foram encontrados com o trio cerca de 250g de cocaína pura, três celulares e cerca de R$ 54,00.
 A droga, objetos e os elementos foram apresentados na sede da 5° COORPIN. (Nas Malhas da Lei).
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A vítima foi socorrida com suspeita de fratura no pé Fotos: Moisés Soares/Plantão Itabuna
Um acidente envolvendo duas motos ocorreu nesta tarde domingo (27) na Rua Rio Branco, bairro Califórnia, em Itabuna. Uma mulher não identificada sofreu uma forte pancada na perna e no pé, podendo ter quebrado. Uma viatura do SAMU foi acionada para prestar o socorro. Nesta rodovia, já foram registrados vários acidentes, um deles deixou o comerciante Risalto, conhecido como Risa Gás, com um braço sem movimentos.
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sexta-feira, 25 de abril de 2014

ACONTECEU OU VAI ACONTECER, O JORNALISTA EDNEI BOMFIM ESTÁ COM VOCÊ



JESUS CRISTO MUDOU MEU VIVER

Não julgueis, para que não sejais julgados

 
Acusa1
É natural ao ser humano se pôr na posição de vítima ou de quem tem razão em toda e qualquer situação. Eu e você carregamos o hábito de nos defendermos em tudo: o culpado é sempre o outro. Esse é um mecanismo de defesa, uma forma de nos justificarmos aos nossos próprios olhos. Por isso, quando Jesus manda “não julgar”, está tocando em uma área sensível do nosso ser: o hábito de acharmos que sempre estamos certos e os outros, errados. Eu sou assim, você é assim, todo ser humano é assim; somos cheios de traves nos olhos mas sempre pomos em evidência o argueiro no olho alheio. O problema é que, para Deus, isso faz de nós hipócritas. E, como ele nos ama, de vez em quando nos dá uma sacudida para que nos ponhamos em nosso devido lugar.

O que Jesus disse você já sabe, mas não custa ler uma vez mais: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também. Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão” (Mt 7.1-5).
Ou seja: nós erramos, erramos, erramos e, ainda assim, nos pomos na posição de quem tem todo o direito de só ficar apontando o erro do outro. E esse é o problema. Perceba algo interessante: Jesus não critica tanto o fato de termos a trave no olho. Isso é ruim, claro. Mas o mal maior é acusarmos o próximo tendo nós a trave no olho. Ele condiciona a possibilidade de criticar o outro a primeiro resolvermos o nosso erro. A trave é esperada, dada nossa humanidade. Já a acusação é leviana.
Acusa2
Uma jovem senhora começou a trabalhar em minha casa. Duas vezes por semana ela vem para limpar, cozinhar, lavar roupa – os serviços domésticos básicos. Essa irmã em Cristo desempenha com muita competência suas tarefas. Só que começou ter certas atitudes que passaram a me deixar bem incomodado. A principal é que tira absolutamente todos os fios da tomada quando executa seu serviço. Ao final do dia, depois que ela vai embora, sou obrigado a percorrer a casa recolocando na tomada montes de fios e reprogramando diversos aparelhos eletrônicos. Confesso que não gosto de bagunça nem de coisas fora do lugar, então você pode imaginar o incômodo que isso me causa. Comecei a ficar chateado. Comecei a murmurar.

Foi quando aconteceu algo que piorou a forma como eu via o argueiro no olho dela: aquela mulher passou a sair mais cedo do que o horário combinado. Um dia, vinte minutos; no outro, trinta. Quarenta. Não estava legal. Desorganizada. Preguiçosa. Mentirosa. Astuta. Desrespeitosa. Adjetivos sobre ela não faltavam na minha mente. Até que, finalmente, foi preciso confrontar essa má profissional, essa pessoa maligna, que estava fazendo tudo errado. Essa… pecadora. Que absurdo, ficar desorganizando toda a casa! Tirando tudo do lugar. Desprogramando meus eletrodomésticos. Onde está o respeito pelas minhas coisas e pela minha maneira de ser? A chamei para conversar. E aí veio o terrível puxão de orelha de Deus, na forma de uma resposta:
- É que… eu tinha um filho de 12 anos, sabe? Ele… morreu. Eletrocutado. Morreu quando segurou o fio de um ferro elétrico. Desculpe… depois disso passei a ter muito medo de mexer em fios.
Acusa3
Não sei dizer o quão miserável me senti. Injusto. Desumano. Percebi que um capricho pessoal tinha sido muito maior do que o amor pelo próximo. Fui leviano e murmurei contra uma pessoa sem ter averiguado as justas razões de suas atitudes. Eu poderia ter sido mais amoroso, compreensivo e calmo. Poderia ter me perguntado as causas que levaram aquele ser humano a fazer aquilo. Mas não. Julguei, acusei, pequei. O argueiro no olho dela me incomodou tanto que pus uma trave do tamanho do mundo no meu. Miserável homem que sou. Absolutamente constrangido pela minha falta de tato, fui sacudido pela tragédia que abalou a vida daquela jovem senhora. Mas o pior ainda estava por vir. Sabe a questão de ela sair mais cedo? Eu, insensível àquele ser humano, não me dei conta de que ela estava enfrentando uma profunda depressão. Ela explicou:

- Descobri que estou com câncer no útero.
Eu quis morrer. Ou, no mínimo, enfiar a cara no primeiro buraco que encontrasse. Não enxerguei o drama daquela mãe que, não bastasse ter perdido seu filho de maneira tão trágica, agora enfrenta uma batalha por sua vida. Ela recebeu o diagnóstico e guardou para si, continuou calada, executando suas tarefas, sofrendo em silêncio. Já eu fui egoísta, só pensei nas minhas coisas. Reduzi tudo a rótulos e adjetivos em vez de investigar com amor as origens e as causas daqueles comportamentos. Fui torpe. Meu Deus, como fui torpe…
Acusa0
Meu irmão, minha irmã, é muito fácil tentarmos explicar comportamentos humanos por trás de adjetivos pré-fabricados. “Sem-vergonha” muitas vezes é uma maneira conveniente de rotular alguém que vive traumas, conflitos internos e profundas questões existenciais. “Sem caráter” é um modo raso de acusar uma alma que pode ter cometido erros em momentos de vulnerabilidade. “Carnal” é a saída mais fácil para etiquetar alguém que muitas vezes tropeçou por complicadas situações em sua vida. E assim por diante. Temos de parar de atribuir maldade às pessoas por não investigar direito as raízes de suas atitudes e as situações que as originaram. Às vezes, tudo o que se faz necessário é diálogo e amor. Pois não acredito que Deus deseja que fiquemos julgando e acusando os outros. Quer que ajudemos vidas desestruturadas a reencontrar o prumo. Rotular e abandonar gente com argueiros nos olhos é a saída mais fácil e covarde que existe.

De um lado, uma mulher traumatizada que perdeu o filhinho de modo trágico e que vive o drama de um câncer. Do outro, um blogueiro injusto, desumano, julgador, mais preocupado com pequenas besteiras do que em buscar saber as causas por trás de um comportamento nem tão grave assim. Julgar é mais fácil. Rotular é mais fácil. Errar é mais fácil. Acusar é mais fácil. Pecar é a coisa mais fácil do mundo. O argueiro daquela mulher estava em seus olhos devido ao acúmulo de lágrimas. A minha enorme trave estava nos meus pelo acúmulo de olhares acusadores e pecadores de minha parte.
Acusa.
Pedi perdão a Deus por meu julgamento réprobo e vergonhoso. Aprendi uma importante lição. Compartilho com você meu aprendizado. Não julgue uma madeira pelo verniz, meu irmão, minha irmã. Um móvel tosco pode ser de madeira nobre, outro lindo pode estar podre por dentro e carcomido pelos cupins. Busque saber. Tente entender o que leva alguém a tomar atitudes negativas aos teus olhos. Muitas vezes há explicações que você nem imagina. Por trás de um “sem-vergonha” muitas vezes há um enfermo, de corpo ou de alma. Por trás de um “sem caráter” muitas vezes há alguém que foi abusado na infância e carrega marcas emocionais profundas. Por trás de um crente “carnal” muitas vezes há um indivíduo solitário, triste e desorientado que necessita urgentemente de carinho e orientação. E por trás de um “pecador” muitas vezes há simplesmente um ser humano que se encontra distante de Cristo porque eu e você não fizemos nada para aproximá-los.

Sei disso porque, por trás de pessoas que escrevem textos vez por outra edificantes, há frequentemente pecadores que carregam gigantescas traves em seus olhos. Pode acreditar.
Paz a todos vocês que estão em Cristo,
Maurício